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Uma nova esperança

Tal como disse o Professor Dr. Cavaco Silva no terceiro Encontro Nacional dos Autarcas Social-Democratas que se realizou no dia 20 de Maio: o país precisa de uma nova esperança; os portugueses precisam de um governo que nos governe; e Portugal precisa de um governo que resolva os problemas da saúde, educação, justiça e habitação com que todos os dias somos confrontados.


Precisamos de governantes que tenham sentido de estado, dignidade e competência.


É tempo de cerrar fileiras no PSD e federar o espaço político que lhe é tradicional: do centro esquerda à direita democrática.


Temos de salvar o país da inércia e da trapalhada onde estamos novamente mergulhados. Como social-democratas não podemos aceitar os lucros brutais que os bancos estão a ter neste tempo de crise, sem das devidas contrapartidas para a sociedade. Não podemos aceitar que ao mesmo tempo que os bancos estão encher os cofres e a dar retorno aos acionistas, tenhamos a população de bolsos cada vez mais vazios, infligida com uma inflação com números que há muito não se viam.


Não podemos esquecer que a maioria destes bancos tiveram injeções de capital muito elevadas por parte do Estado, ou seja, de todos nós, e que quando o sistema financeiro mais precisou, os portugueses responderam!


O PPD/PSD que comemorou recentemente o seu 49º aniversário, tem que voltar a ser o Partido da Paz, do Pão do Povo e da Liberdade. Tem de levar de novo os portugueses a acreditar na nobreza da política. E tem a responsabilidade de aproximar os eleitos dos eleitores, através de uma mudança no sistema eleitoral que promova a eleição dos “homens bons da terra”. Um sistema eleitoral em que cada um se sinta representado, que saiba quem o representa, e que quem é eleito responda perante os seus eleitores, com sentido de missão ao serviço de Portugal e dos portugueses e não dos seu próprios interesses. E que esse eleito tenha respeito e dignidade pelo cargo que ocupa e que emana do povo, para o povo e pelo povo.


A política não é nem deve ser uma carreira, deve ser uma missão.


As pessoas estão fartas da demagogia, da mentira e da falta de memória. Por isso é tempo de uma nova esperança.


O atual estado de decadência das instituições democráticas e falta de valores e ética na política, levam-nos para caminhos já vividos na Europa e mundo. Por isso é tempo de uma nova esperança.


A escuridão alastra por todo o mundo e leva as populações a abraçar de novo ventos de extremismo. E se os partidos democráticos e moderados não arrepiarem caminho, de novo surgirão por todo o lado figuras de homens providenciais, que sabemos bem onde nos levam.


Precisamos de mulheres e homens livres para livrar o nosso país de cair de novo nestas tentações. Portugal e os portugueses precisam de um PSD vivo e dinâmico em todas as cidades, vilas e aldeias; que reconheça que os nossos autarcas sempre foram a força motriz do nosso partido, e uma alavanca para o desenvolvimento do nosso país.


Uma força que temos que recuperar porque, se assim for, hoje somos muitos, mas amanhã seremos milhões.


É preciso acreditar.

Ricardo Lino Rodrigues

Ex. Vereador da Câmara Municipal de Oeiras

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