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Santa Casa – Tirar aos pobres para remunerar os ricos

Segundo um estudo, os portugueses gastam, em média, 54 euros por ano em raspadinhas, ou lotaria instantânea. Curiosamente, a população que ganha entre 400 euros e 664 euros joga 3,1 vezes mais do que a que recebe mais de 1.500 euros.


Outro dado curioso é que o jogador frequente de raspadinhas tem mais de 50 anos e possui o ensino básico ou secundário. Portanto, os mais pobres são os que jogam mais!


A raspadinha rende à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa receitas na ordem de 73 milhões de euros por ano, enquanto que o Euromilhões e o Totoloto 38 milhões de euros.

Por dia são aproximadamente 290 mil euros que chegam aos seus cofres!


Apesar da sua vocação social, o gasto com pessoal representa mais de 60% das despesas, sendo que nos últimos anos esse gasto aumentou consideravelmente com os quadros dirigentes, que hoje totalizam 488 pessoas. Por exemplo, um director de 1ª linha pode ganhar cerca de 6 mil euros ilíquidos, enquanto um de 5ª linha pode ganhar 3.800 euros ilíquidos.

Na Santa Casa são os pobres que sustentam os ricos!


Por essa razão, a Santa Casa tornou-se um lugar tão apetitoso para boys&girls socialistas. Contudo, como sempre acontece com o PS, a ganância acaba sempre por extenuar a vaca leiteira e isso foi o que aconteceu na Santa Casa.


Existem três certezas no universo: a morte, os impostos e “a casa vence sempre”, mas o PS conseguiu destruir a terceira certeza, pois a Santa Casa apresentou prejuízos e como sempre o santo contribuinte português foi chamado para pagar a conta.


Vítor Carmona


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