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Parque Cidades do Tejo: mais um desafio Social-Democrata

Na semana passada o governo apresentou aos presidentes dos 18 município da Área Metropolitana de Lisboa (AML) o projeto Parque Cidades do Tejo. Este projeto procura unir as várias margens do rio Tejo num território mais requalificado e dinâmico.

Projeto Parque Cidades do Tejo apresentado dia 28 de março pelo Ministro Miguel Pinto Luz
Projeto Parque Cidades do Tejo apresentado dia 28 de março pelo Ministro Miguel Pinto Luz

Este novo plano intermunicipal prevê mais de 25 mil novas habitações, requalificação de zonas degradadas e desaproveitadas, novos espaços de lazer, de investigação e cultura e está assente em 4 zonas principais da grande Lisboa:


·         Arco Ribeirinho Sul (Montijo, Moita, Barreiro, Almada e Seixal);

·         Ocean Campus (Oeiras);

·         Atual Aeroporto Humberto Delgado (Lisboa); e,

·         Cidade Aeroportuária (Alcochete).


Destacam-se entre os mais de 1.100.000 de m² destinados a equipamentos e 2.500.000 m² previstos para atividades económicas, o novo edifício Ópera Tejo, o Centro de Congressos Internacional e as duas novas travessias do rio Tejo: a Terceira Travessia do Tejo (TTT) e o túnel Algés-Trafaria.

Mas mais do que um planeamento projetado a médio e longo prazo, este governo social-democrata projeta para as próximas décadas a grande Lisboa como um todo capaz de unir todos os cantos da cidade.


De facto, ao longo dos últimos anos, só em governos social-democratas é que o país andou de facto para a frente desta maneira. Foi assim com a expansão da rede rodoviária nacional, incluindo a A1 (Lisboa-Porto), a A2 (Lisboa-Algarve) e várias SCUT’s que ligaram o país de norte a sul, do litoral ao interior.

Foi com Cavaco Silva que se negociou a entrada de Portugal na então Comunidade Económica Europeia (CEE) e se garantiram fundos estruturais essenciais ao desenvolvimento. Foram os anos de ouro do investimento em infraestruturas em Portugal. Foi assim com a Ponte Vasco da Gama, construída também durante o governo de Cavaco Silva, uma das maiores obras de engenharia da Europa. E foi também com governos PSD que se modernizou e planeou a rede ferroviária nacional, nomeadamente com Alta Velocidade.


A lista é extensa e poderíamos referir outros planos de tamanha envergadura, mas não há dúvida que até agora nenhum outro governo teve uma visão global que une Lisboa desta forma, com um aumento previsto de 7% dos seus habitantes até 2080.

Podemos afirmar que os transportes e a mobilidade têm um papel fundamental no plano Parques Cidades do Tejo, quer entre os vários centros urbanos - com novas ligações locais por estrada e comboio – quer internacionais - com o novo aeroporto Luís de Camões. A mobilidade é encarada como um direito fundamental que promove a inclusão, o progresso e o verdadeiro caminho para comunidades mais justas, modernas e competitivas.

O investimento em infraestruturas caiu a pique em 2008, com a crise internacional e nunca mais se voltou a investir desta forma

 

Segundo dados do Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia, desde 2008 que o investimento em infraestruturas de transporte caiu a pique e não mais voltou a subir. A média de investimento em infraestruturas de transporte em Portugal é de 1,2% do PIB, e estamos atualmente em cerca de 0,5%. Ou seja, um valor muito reduzido, incapaz de dar resposta ao crescimento que se assiste na grande Lisboa. Há por isso uma necessidade urgente de investir forte nas infraestruturas, mas também de garantir que esse investimento seja sustentável e pensado a longo prazo. O Parque Cidades do Tejo surge, assim, como um dos maiores projetos de requalificação urbana e desenvolvimento intermunicipal da história recente, capaz de reequilibrar o crescimento da AML e projetá-la para um futuro mais coeso e dinâmico.


A descentralização dos polos de habitação e atividade económica permite criar um modelo mais equilibrado de crescimento urbano, onde o acesso à habitação, ao emprego e aos serviços públicos é pensado de forma integrada. A inclusão de grandes áreas verdes e culturais, como o Ópera Tejo e o Centro de Congressos Internacional, demonstra que este plano não se limita à vertente funcional, mas procura também elevar a qualidade de vida dos cidadãos e tornar Lisboa mais atrativa no contexto europeu.


O novo aeroporto Luís de Camões, previsto para Alcochete, será outro fator determinante para a competitividade da região. Ao criar um novo polo de desenvolvimento na margem sul, ligado por infraestruturas de transporte modernas que garantem que Lisboa se mantém como um dos principais hubs internacionais, preparada para os desafios da globalização e do turismo sustentável.

Mas nada disto será possível sem um compromisso sério com a execução do plano e uma estratégia clara para garantir financiamento. A história recente mostrou-nos que os governos social-democratas foram os únicos capazes de transformar ideias ambiciosas em realidade, com obras que resistem ao tempo e impulsionam o crescimento económico e social do país.


O Parque Cidades do Tejo não é apenas um projeto de engenharia e urbanismo. É uma visão de futuro, um desafio que exige coragem política, capacidade de execução e um compromisso real com o desenvolvimento. É a prova de que a social-democracia, quando bem aplicada, não se limita a gerir o presente, mas planeia o futuro e constrói um país melhor para as próximas gerações.

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