Museu do sexo custa mais de meio milhão de euros ao Município de Oeiras!

São opções do executivo camarário que se deve respeitar num Concelho de referência que está sempre na vanguarda das iniciativas, incluindo-se as culturais. Porém, o vulgar cidadão depreende e conclui com esta decisão, que já tudo está feito no terreno e ao nível das infraestruturas básicas para a boa vivência dos Oeirenses.

Exposição "Amor Veneris - Viagem ao Prazer Sexual Feminino" presente no Palácio Anjos, em Algés.Créditos: Revista Sábado

Do meu ponto de vista assim não sucede, pois muito há por fazer e estou a lembrar-me de imediato do quão vantajoso e útil seria a Câmara Municipal de Oeiras investir nas benfeitorias tão necessárias para impedir ou serem minimizadas as consequências trágicas resultantes das cheias com que frequentemente Algés se confronta há décadas, ao ponto de se perderem vidas humanas.

E a este propósito estou igualmente a lembrar-me da necessidade premente da efetivação da duplicação da Ribeira de Algés, pese embora tratar-se de matéria da responsabilidade da administração central. Porém, esta circunstância ou fator, nunca ter sido impedimento para a Câmara superar essa barreira e substituir-se ao Estado, tal como tem sucedido e bem, relativamente aos centros de saúde, escolas, esquadras de polícia e bombeiros.

O que se passa em Algés neste âmbito é mau de mais para os Algesinos não só residentes, mas também para os comerciantes. Ao evidenciar esta minha apreciação quanto à matéria em questão, faço-o também, porque tive oportunidade recentemente, por altura das recentes tragédias ocorridas em Algés, de assistir na TV às declarações do Presidente da Câmara Municipal, Isaltino Afonso de Morais, justificando a impossibilidade do município poder suportar os encargos dessa obra, face ao seu elevado custo. Será assim? Do meu ponto de vista, qualquer autarca deve centrar os seus propósitos inerentes à função que desempenha, dar prioridade às questões relacionadas com o desenvolvimento do seu território e ainda, proporcionar boas condições de vida aos cidadãos que residem, vivem e trabalham no seu território.