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A ineptidão. A marca do governo PS

No seguimento o rol de escândalos que têm abalado a história recente da TAP, soube-se, esta semana, de mais um. O ex-Secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, um boy produto da filial portuense da academia de governação do Largo do Rato, terá tentado forçar a alteração de um voo da transportadora aérea nacional para satisfazer Marcelo Rebelo de Sousa, sob o pretexto que “não podemos correr o risco de perder o apoio político do Presidente. Se a disposição dele muda está tudo perdido. É o nosso maior aliado, mas pode tornar-se no nosso pior pesadelo”. Este tipo de gestão é uma marca da casa do Partido Socialista. Todas as decisões têm um denominador comum para os socialistas: agradar a quem os mantêm no poder, sacrificando o futuro em prol de ganhos do momento.


O Primeiro-Ministro, com a cara de pau que lhe é reconhecida até pelos seus, terá dito a Pedro Nuno Santos que, afinal, Hugo Santos era “inepto para qualquer função executiva”. É justamente neste adjetivo “inepto” que me detenho, pois define o ADN e a marca deste governo, a ineptidão.

Tem sido esta ineptidão que tem conduzido o País ao beco onde está. Qual a razão para isso? Vejo duas: a insistência em jovens governantes saídos da JS para os mais altos cargos do Governo, sem experiência de vida e sem pensamento próprio; e o recrutamento dos restantes apenas nas universidades (quando sabemos que estão distantes do mundo real) ou no aparelho burocrático do Estado. Dos 19 membros do atual Executivo, apenas o Ministro da Economia, António Costa Silva, tem experiência no sector privado.


Esta fórmula tem sido seguida sempre pelo PS de António Costa. Quando as coisas correm mal, como sucedeu com o Pedro Nuno Santos, tudo se resolve com a sua substituição por algo parecido, como é o caso do João Galamba. Mudam-se os nomes, mas o estilo mantém-se o mesmo e a ineptidão ou inépcia continuam.


A moderna Democracia Liberal e Social Democrata, pela qual Sá Carneiro deu a vida, tem por base justamente a economia de mercado, a livre iniciativa privada e o liberalismo económico concorrencial. São essas as bases para criar a riqueza, a inovação e o crescimento.


O nosso querido País é, desde há muito, governado por burocratas partidários, sem alma, sem coragem e sem “mundo”, que habitam os “bunkers” dos gabinetes dos ministérios ou das direções-gerais. Apostar nestas personagens para nos governar é a receita para o fracasso enquanto nação e para o subdesenvolvimento enquanto economia. Cabe-nos a nós, sociais-democratas, lutar contra esse fado socialista antes que seja tarde de mais, se já não o é.

Vítor Carmona

Gestor de Pessoas

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